Os sisos, conhecidos também como terceiros molares, ainda geram muitas dúvidas entre os pacientes. Além disso, por serem dentes que normalmente causam desconforto, muita gente acredita que eles devem ser removidos sempre. No entanto, é melhor extrair ou tratar o siso? A resposta depende de vários fatores clínicos. Por isso, entender cada caso é fundamental para evitar tanto extrações desnecessárias quanto problemas futuros.
A seguir, explicamos com detalhes quando é possível tratar, quando a extração é recomendada e como a avaliação odontológica orienta a decisão final.
Quando é possível tratar o siso?
Apesar da ideia popular de que o siso “sempre dá problema”, isso nem sempre é verdade. Em diversas situações, o dentista pode optar por tratar e acompanhar o dente, garantindo saúde e funcionalidade.
1. Quando o siso está bem posicionado
Se o dente nasceu corretamente, possui espaço suficiente e não está causando dor ou inflamação, não é necessário removê-lo. Nesse caso, o ideal é apenas realizar manutenções periódicas, pois isso garante que não ocorram alterações futuras.
2. Quando há cárie pequena ou moderada
Assim como qualquer outro dente, o siso pode receber restauração. Portanto, quando o acesso é adequado e a cárie não é profunda, tratar o siso é uma escolha eficiente. Além disso, o tratamento evita a perda precoce de um dente saudável.
3. Quando o dente não afeta os dentes vizinhos
Se o siso está alinhado e não empurra o segundo molar, o dentista tende a recomendar tratamento conservador e acompanhamento, evitando a extração desnecessária.
Quando é melhor extrair o siso?
Embora alguns sisos possam ser preservados, há situações em que a remoção é a alternativa mais segura. Em geral, isso acontece quando o dente apresenta riscos estruturais ou provoca sintomas recorrentes.
1. Siso incluso ou parcialmente incluso
Quando o dente está preso no osso ou erupciona apenas parcialmente, as chances de infecção aumentam. Além disso, é comum aparecer:
- inflamação da gengiva,
- dor constante,
- acúmulo de placa,
- dificuldade de limpeza.
Portanto, nesses casos, extrair o siso é a solução mais indicada.
2. Falta de espaço na arcada
Quando a arcada é pequena e o siso não tem espaço suficiente, ele pode empurrar outros dentes, causar desalinhamento e até gerar dores musculares. Por isso, a extração evita complicações ortodônticas futuras.
3. Cárie extensa ou difícil acesso
Se o siso está mal posicionado e o acesso para restaurar é limitado, o tratamento pode não ser eficaz. Assim, quando há risco de novas infecções, a extração é a alternativa mais segura.
4. Infecções e inflamações repetidas
Casos de pericoronarite — inflamação da gengiva ao redor do siso — tendem a se repetir quando o dente nasce parcialmente. Consequentemente, a extração costuma ser recomendada para eliminar o foco do problema.
Como o dentista decide entre tratar ou extrair o siso?
Para determinar a melhor opção, o dentista avalia diversos fatores. Entre os principais, estão:
- posição e anatomia do siso,
- relação com os dentes vizinhos,
- espaço disponível na arcada,
- presença de dor ou infecção,
- grau de cárie,
- histórico de inflamações.
Além disso, o raio-X panorâmico — disponível na Clínica Mangolin — permite visualizar com precisão a estrutura óssea e o posicionamento dos dentes, garantindo uma decisão segura e personalizada.
A extração dói? Como é o pós-operatório?
A remoção do siso é feita com anestesia local, portanto o procedimento é indolor. Já o pós-operatório costuma ser tranquilo, especialmente quando o paciente segue as orientações corretamente. Entre elas:
- aplicar gelo nas primeiras horas,
- evitar esforço físico,
- manter a higiene bucal com cuidado,
- tomar a medicação prescrita.
Além disso, o acompanhamento com a equipe da Mangolin garante uma recuperação confortável e sem complicações.
Afinal, é melhor extrair ou tratar o siso?
A resposta depende do caso. Enquanto alguns sisos podem ser tratados e preservados, outros precisam ser removidos para evitar problemas maiores. Portanto, a avaliação com um especialista é sempre o passo mais importante.
Se você está sentindo dor, percebeu inchaço, tem dúvidas sobre o nascimento do siso ou quer evitar complicações futuras, estamos prontos para ajudar.
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